quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

I got another confession to make!

Tenho metade de uma maçã no meu bolso deixada pra comer depois.

Um dia... e minha maçã está sendo comida pelo tempo.
E eu não sinto o sabor dela.

E ela ta tão vermelha....tem tanto sangue. Mas ninguém nunca morde o miolo. A semente. Sempre jogada fora. uma por uma.

****////****

Isso tem que parar.
Isso tem que acalmar.

Quando eu morrer, será que vou virar e dizer: É, então, foi isso. Acabou?

Next!

Eu estou perdendo a luta. Ou a luta está me perdendo. Não tenho certeza.
Você atuou tão bem que agora quero ser você.
Eu sei que tudo significa nada.
E o inferno, é o coração das outras pessoas, sabendo que tudo deve acabar.

Bullshit!

Eu não posso ser ninguém além de mim mesmo!
E não posso viver sonhando que sou livre.
E não quero adormecer e ver minha vida do alto.

Você não foi feito pra mim.
E eu não fui feito pra ninguém.

Agora com palavras minhas.
Tudo parece estar errado. Tudo parece estar no lugar errado. Nada é certeza.
São Paulo ainda me surta. A cidade já me surtou.

Trabalhar não enobrece ninguém, muito pelo contrário, qual a razão de se trabalhar por dinheiro?
Qual o propósito de se pensar tanto, se pensar fez o homem viver nessa caos de hoje?
Pra que estudar, se tudo o que é importante as pessoas perdem a medida que se tornam *cultas*?
O que é o amor senão o sofrimento de perder?
Se tudo isso nos torna melhores, quero ser bem ruim.

Quero parar de chorar por sofrer.
Parar de aprender a ser culto.
Mas acima de tudo, queria parar de pensar.
Pensar dói. Machuca. O maior mal do homem é pensar.
Então, qual o motivo de eu estar pensando?
Eu disse que queria parar de pensar...

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