domingo, 27 de abril de 2008

Um grande pedra velha

Sem amor.
Sem esperança.

Mas está tudo aqui.
Fora de lugar.
Perdendo minhas memórias.

Momento baladinha hoje.

Um porre.

Aquele Denis de 4 anos atrás não existe mais.

Aquele que era ingênuo e acreditava nas pessoas.
O que gostava de sair para baladas chatas só pra fazer uma média com o povo e não curtir porra nenhuma.
O que pegava qualquer um só pra mostrar que não está só.

Tudo parece tão distante, como se eu tivesse sonhado. Tudo parece tão infantil.
As pessoas. As atitudes. Os conceitos. As falas. As não falas.

Será realmente que só eu mudei? Só eu quero deixar isso claro pras pessoas?
As pessoas não mudam? Não tem outros valores? Não crescem?
Ou terão medo de mostrar que mudaram? E ter que perder tudo que conquistaram quando eram aquela outra pessoa.

Eu tenho meus problemas, e não são poucos. E quando digo MEUS problemas é porque realmente são.
Sabe aquele coisa de crise existencial e conflitos internos? É. Sou eu.

Na balada procurava por alguém especial. Achei caras bonitos, gostosos, charmosos.
Nenhum especial.
Ninguém diferente.
Só mais pedaços de carne numa balada esperando para ser pego. E desculpe a sinceridade C., mas eu posso conehcer pessoas na balada, mas elas so se tornarão amigas fora, na minha vida real, quando elas estiverem reais.
Cansei de máscaras. Quero pessoas.
Não quero mais promessas. Quero ver e sentir.

Hoje descobri a minha diferença das outras pessoas.
Elas reclamam que estão só, querem namorar, construir algo. Tudo mentira. Não se é mais amor. Se tem amor. E se você tem amor, você na verdade não tem nada. Quero alguém que seja amor, sinta amor e viva amor.

Eu espero, só, angustiado e com pressa de nunca chegar ninguém, mas nem por isso passando por cima dos meus próprios valores. Dizem que é esse meu problema. Bem, não é o único, e esse problema vale a pena ter.

Claro, que isso também não vem fácil. Nada contra, mas não quero nenhum pé-rapado, ogro e ignorante pra mim! Outro problema? É, fazer o que?

Viver só não é triste. Triste e viver infeliz e repudiando o que se tem.
Aliás, nunca estamos só.Estamos abandonados, não sós. E o abandono é que dói. A falta daquele alguém.

Preciso mudar. Mudar por dentro eu mudei, preciso colocar em prática.

Pedras me ensinaram a voar.
O amor me ensinou a mentir.
A vida me ensinou a morrer.

Um comentário:

D u d e disse...

Clarice diria : Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece.”

Mas e daí? a Vida é nossa e nós damos o valor que bem entendemos pra ela... enquanto algumas pessoas vivem de fachada nós vivemos de verdade!!!! No final das contas o que é melhor???
Sabe... aparências e o caralho a quatro não duram para sempre, mas o que a gnt possui dentro da gente cara...é duradouro...
não fique se martirizando por ter se endurecido...Che era o cara mais idealista da história, mas ele morreu feliz e ainda nos deixou uma mensagem linda : " Hay que endurecer, pero sin perder lá ternura" sabe?

te cuida!